sábado, 31 de julho de 2010

Novos programas ajudam a unificar as redes sociais

Foi-se o tempo em que o e-mail, blog e Orkut eram as únicas ferramentas de relacionamento entre os internautas. Hoje, com a popularização do Facebook e do Twitter, vários outros canais foram lançados, criando o conceito das redes sociais. Hoje, milhões de pessoas postam textos, frases curtas, fotos e vídeos.
 
Não demorou muito para que fossem criados dispositivos que permitissem publicar o mesmo conteúdo simultaneamente em vários locais diferentes.

Hoje, em vez de acessar diretamente Twitter, Facebook, Flickr e MySpace, é possível utilizar um único aplicativo que permite mandar o mesmo conteúdo para essas e outras redes. Alguns dos mais populares e práticos são o TweetDeck, Yoono, Hootsuite e Flock. O primeiro é um programa, que precisa ser instalado no computador, enquanto o segundo é um plugin. Os demais são páginas da internet, acessados pelos navegadores sem serem instalados na máquina.

Entre as redes sociais e plataformas incorporadas por estes programas estão Twitter, Facebook, Linkedin, Myspace, Foursquare e Google Buzz. Eles também trazem algumas funcionalidades que facilitam ainda mais a navegação, como encurtador de url, auto preenchimento, multiplas colunas e agendamento de envio de mensagem, sem falar nas ferramentas de busca.

Estas últimas, aliás, têm atraído a atenção de empresas e entidades, que precisam avaliar como seus nomes e marcas são comentadas na internet. Não por acaso, o número de ações de marketing nessas comunidades têm sido cada vez maior.

Smartphone

Para quem está cada vez mais conectado em novas tecnologias e não larga do smartphone, uma boa notícia: todas estas plataformas têm versões especiais para o aparelhinho. O que é uma estratégia para o futuro. “Em breve, os smartphones irão superar os computadores em número de acessos. E a maior parte das pessoas acessarão as redes sociais por outros meios, fora de casa ou do trabalho”, comenta Hiran Eduardo Murbach, sou analista de redes sociais do Raio Brasil, um projeto do Sebrae para Lan Houses. 

Murbach explica que o uso destas plataformas já começaram a mudar a forma de as pessoas se relacionarem com a internet. “Estar nas redes sociais está cada vez mais deixando de ser uma opção, para se tornar uma necessidade. Existem cada vez mais redes sociais, e mais segmentadas. E essas plataformas começam a se tornar essenciais”.

Com tantas opões de “unificadores”, qual escolher o melhor? Murbach lembra que os aplicativos são mais pesados, enquanto os navegadores são mais leves. “Não há um melhor ou pior. É preciso ver como o usuário se adapta com eles, pois uns são melhores que outros para determinados tipos de trabalho”.

Duvido que sua empresa esteja fora das redes sociais

Talvez sua empresa prefira ficar quietinha, mas o consumidor da sua marca está nas redes sociais e espera que ela esteja lá também quando quiser conversar. É bastante gente.
Por Felipe Morais

Muito me espanta saber que ainda há muitas empresas foras das redes sociais no Brasil. Se no resto do mundo há poucas empresas fora, aqui no Brasil ocorre o inverso, há poucas dentro. O que mais me impressiona é ver forte atuação das empresas fora do país e suas filiais no Brasil não fazendo nada!
Confuso? Concordo. Mas esse é o mercado em que vivemos.
O medo das empresas (”Nossa, o que vão falar de mim?”) impera.
Os gestores de marca acreditam que se ficarem “quietinhos” na rede será melhor. Engano, meus amigos, se você acha que sua marca não está nas redes, entre no Orkut e digite o nome dela para ver quantas comunidades existem.
Quando o Orkut começou a crescer no Brasil, no começo de 2004, muitos funcionários começaram a criar comunidades das empresas onde trabalhavam. Outros foram aderindo e hoje muitos deles saíram das empresas, mas se mantém em comunidades (agora de funcionários e ex-funcionários das empresas), como forma de manter contato com amigos e colegas e interagir entre eles.
E não fiquemos fechados apenas no Orkut. Muitas pessoas possuem Twitter (@plannerfelipe), perfil no Facebook, YouTube, Hi-5, Sonico, Limão… enfim, nas milhares de redes sociais que existem no nosso mercado – e vão existir mais ainda. As marcas devem estar presentes – e ativas – nessas redes, afinal seu público também lá!
Em resumo: a sua marca já está na rede, não tem como fugir.

O usuário procura sua marca e acha alguma coisa

Um consumidor que deseja reclamar ou elogiar sua marca, produto ou serviço, não vai querer saber se aquela comunidade é apenas de relacionamento entre funcionários – ele vai entrar e falar! Aliás, vai pensar que por ser de funcionários, seu comentário será recebido mais rapidamente!
Mais um ponto para o item “sim, sua marca já está na rede!”
Esse mesmo consumidor acredita que se ele está nas redes e passa horas atualizando seus perfis, a marca com a qual ele quer se relacionar faz o mesmo (ou deveria fazer). Ele acredita ou espera que colocando um scrap ou depoimento na comunidade (seja ela qual for) da empresa, logo será atendido.
Em muitos casos, sabemos que não é bem assim. Isso sabemos nós – principalmente profissionais de planejamento estratégico digital -, que estudamos esse comportamento diariamente, mas para os “leigos em estratégia digital” isso não é bem compreendido.
Já ouvi de familiares e amigos (advogados, engenheiros, jornalistas, contadores, “leigos”): - Poxa, mas a marca X tem 7 mil funcionários só aqui em SP e não tem UMA pessoa sequer para responder nas redes sociais? Infelizmente vivemos o cenário onde a resposta é: “Não tem”!
São essas pessoas, a maioria esmagadora, leigas em estratégias digitais que são ativas em redes sociais. As marcas precisam começar a entender que eles estão dominando a web e cada vez mais querendo falar e ser ouvidos.
Em meu livro (Planejamento Estratégico Digital – Ed Brasport) eu dou o exemplo da “Helena, a garota digital”, cuja vida é toda baseada em Google, redes sociais, blogs, mensageiros e compartilhamento de conteúdo. Os jovens de 12 a 17 anos, a geração Y, estão cada vez mais conectados. Em dez anos serão os maiores consumidores do mercado.
Querem se relacionar com as marcas da mesma forma que se relacionam com amigos. Deixam um recado no Orkut, Facebook, Twitter e querem uma resposta quase que imediata.
Mas será mesmo que redes sociais são algo relevante no Brasil?
Pasmem, essa pergunta existe. E para ela, nós profissionais de planejamento estratégico digital, devemos estar preparados e embasados para responder que sim!
Recentemente um estudo do Ibope chegou como esperança ao mercado para mudar em dois minutos a percepção das marcas e gestores com relação à web: 87% (”apenas”) dos internautas, o que hoje representa aproximadamente 61 milhões de pessoas, usam rede social e passam cerca de 3 horas por dia nelas. Desse universo, 83% (50,5 milhões) das pessoas fizeram um perfil por vontade própria.
E ai, sua marca vai demorar mais quanto tempo para entrar nas redes sociais? 

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Internet, este imenso palanque virtual

Poucos minutos após o término da partida entre Espanha e Holanda na final da Copa do Mundo, o ex-jogador Romário, com sutileza paquidérmica, publicou um tweet anunciando uma novidade e dando o tom do novo assunto a tomar conta das rodas de conversa após a Copa.
Por: Alexandre Inagaki

Romário provando que timing é um de seus pontos fortes.
Romário provando que timing é um de seus pontos fortes.

Este será o primeiro ano em que redes sociais serão fartamente utilizadas em campanhas políticas. Mas se engana quem acredita que a internet será um território sem regras, nas quais socos, joelhadas e ofensas virtuais poderão ser desferidos a torto e a direito. Saiba que, sim, conforme foi informado pela Justiça Eleitoral, você tem toda liberdade de apoiar os seus candidatos prediletos nesta eleição usando blogs, redes sociais como Twitter ou Facebook e e-mails. Porém, há várias regras a serem cumpridas:
- O anonimato é totalmente proibido. Ou seja, posts devem ser devidamente identificados;
- Fique atento com os comentários. Um blogueiro pode ser multado e ter seu site retirado do ar caso ofensas e acusações sem provas sejam publicados nos comentários de um post;
- Qualquer site que não seja mantido por um partido está proibido de veicular banners de propaganda política;
- O moderador de uma comunidade, criada no Orkut, Facebook ou qualquer outra rede social será o responsável por todos os textos que forem publicados naquele espaço. Ou seja: se você pretende criar uma comunidade apoiando um candidato, não deixe de moderar todos os tópicos e discussões que rolarem por lá. Caso contrário, você está sujeito a punições como multas que variam de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
- O Tribunal Superior Eleitoral implementará o direito de resposta a um candidato que se sinta prejudicado nos meios virtuais. Porém, a legislação não especificou ainda como isso será feito, por exemplo, no Twitter. Caso um candidato ganhe direito de resposta no perfil de um twitteiro, este será obrigado a publicar em sua conta um tweet pré-redigido pela equipe do político supostamente prejudicado? Taí algo que estou curioso para ver se realmente acontecerá.

Comentário tuitado por Alex Primo, professor, pesquisador de cibercultura e blogueiro.
Comentário tuitado por Alex Primo, professor, pesquisador de cibercultura e blogueiro.

De qualquer modo, um fato é certo: a internet terá um papel importantíssimo nestas eleições. Também como veículo para campanhas eleitorais, mas sobretudo como meio de informação. Já indiquei anteriormente sites como Voto Consciente e Congresso em Foco como fontes preciosas para quem deseja se informar sobre os candidatos a estas eleições. Além disso, o próprio site do TSE possui o registro online de todos os candidatos em 2010. Cada ficha possui informações como grau de instrução, declaração de bens e certidões criminais de cada postulante a algum cargo nestas eleições; dados fundamentais para quem realmente leva a sério seu dever e direito de votar.

Quem disse que o Brasil não tem seu Barack Obama?
Quem disse que o Brasil não tem seu Barack Obama?

Em uma democracia, é lógico que estamos sujeitos a toda espécie de candidatos, em especial os folclóricos. O blogueiro Humberto Oliveira elencou, ao consultar o site do TSE, uma série de celebridades e sub-celebridades que, bem ou mal intencionados, resolveram seguir a carreira política. Dentre eles, destacam-se figuras como Tati Quebra Barraco, Mulher Melão, Tiririca e Reginaldo Rossi. Que concorrem, diga-se de passagem, com boas chances de serem eleitos, mais pela fama e reconhecimento do que pelo apelo ideológico de suas propostas. Vide os números disponibilizados online (e atualizados em tempo real) pelo TVoto, aplicativo integrado ao Twitter que permite que qualquer eleitor submeta suas intenções de voto. Segundo os números desta manhã, os dois candidatos a Deputado Federal mais populares até agora são Gabriel Chalita (ex-secretário de Educação e autor de mais de 50 livros) e Franco Finato Scornavacca, melhor conhecido pela alcunha de “Kiko do KLB”, vocalista daquela singela boy band brasileira.

TVoto.com.br, pesquisa online por meio de um aplicativo de Twitter.
TVoto.com.br, pesquisa online por meio de um aplicativo de Twitter.

Em 1986, quando ainda não podíamos eleger o Presidente da República, escreveu o poeta Glauco Mattoso: “Eleição direta/ tira do proleta a chance/ de tirar da reta.” 24 anos depois, o poema ainda mantém-se atual: a responsabilidade pelos governantes e congressistas que decidem os rumos desta nação está nas mãos de quem os elege. E, por mais que certos candidatos transformem a Política em motivo de escárnio, o fato é que nunca tivemos tantos meios de nos informarmos decentemente sobre quem merece ou não nossos votos. Sites como Vote na Web, além de disponibilizarem dados sobre a atuação dos atuais deputados e senadores, também oferecem espaço para a discussão de projetos de lei que serão aprovados ou não pelo Congresso Nacional. Atente-se, pois, para o fato de que a internet não serve apenas para fazer downloads ou bisbilhotar vidas alheias. E procure, por favor, votar de forma consciente.

Brasil está entre os dez países que mais acessam redes sociais

Estudo foi realizado pelo IBOPE Inteligência em parceria com a rede global de pesquisas WIN e ouvi mais de 28 mil pessoas em 27 países


O Brasil é um dos dez países que mais acessam redes sociais, de acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Os resultados mostram que 87% dos internautas brasileiros acessam redes sociais, com tendência de crescimento, já que 20% da população pretende entrar no mundo das redes sociais num futuro próximo.

Os dados atuais colocam o país em décimo lugar entre os usuários de sites como Orkut, You Tube, MSN, Twitter, Facebook, ou Linked In. A Índia lidera este ranking dos que mais acessam (100% dos internautas indianos visitam redes sociais), seguida por Sérvia, Coréia do Sul, Rússia, Espanha, China, Turquia, Romênia e Itália.

Os internautas brasileiros acessam redes sociais principalmente por razões pessoais (83%), mas há também parcela significativa, de 33% dos usuários de internet, que acessa estas redes para uso profissional. Em ambos os casos os índices brasileiros estão acima da média mundial: 75% de acesso por razões pessoais e 25% por razões profissionais. As principais atividades desenvolvidas nas redes sociais são ver mensagens/navegar (98%), conversar (76%) e atualizar o próprio perfil (76%).
Diferenças por segmentos

Não há diferenças entre sexos no acesso às redes sociais por razões pessoais. No entanto, como esperado, as razões profissionais levam os homens a acessar mais do que as mulheres.

A região Nordeste apresenta um índice de uso pessoal das redes sociais (90%) maior do que outras regiões como o Sudeste (85%), por exemplo.  Esta diferença deve-se ao perfil daqueles que acessam a principal rede, o “Orkut”: mulheres, jovens, com menor grau de instrução, de classes CDE e residentes em municípios menores (com menos de 100 mil habitantes) e mais distantes (interior e periferias).  “Este perfil sugere que as redes sociais estão efetivamente cumprindo o papel de inclusão e socialização”, avalia Laure Castelnau, diretora executiva de marketing e novos negócios do IBOPE Inteligência.

Sobre a pesquisa

A pesquisa ouviu 28.944 pessoas em 27 países para identificar as diferenças na forma como cada país interage com mídias como Twitter, Facebook, Orkut, entre outras. O estudo abordou pontos como representatividade da população que visita as redes sociais, frequência das visitas, perfil do visitante, forma de acesso, sugestões de melhoria e atividades realizadas. O relatório completo é comercializado pelo IBOPE Inteligência.

Sobre a WIN
Criada em 2007, a WIN é uma rede global de pesquisa de mercado e informações composta atualmente por 27 empresas com atuação local, presentes em todos os continentes.  Para mais informações acesse http://www.winmr.com/.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Web 2.0 deve ser prioridade no ambiente de trabalho, diz analista

Nas empresas, as ferramentas web são fundamentais e e os funcionários precisam ser treinados para aproveitar os recursos de colaboração.
 
 
Os principais executivos de TI das empresas (CIOs) devem perceber que a Web 2.0 não é apenas uma ferramenta para atrair empregados da Geração Y e que ela deve ser uma prioridade no ambiente de trabalho.
O analista da Ovum Steve Hodgkinson trabalhou com um grupo de líderes de TI em Sydney nesta semana e explicou por que a Web 2.0 está se tornando mais integrada entre as organizações e mudou o modo como as pessoas trabalham. “Muitos argumentos em relação à Web 2.0 centralizam a ideia de uma nova geração na ambiente de trabalho, mas não é isso. Um dos mitos é que ‘coisa para as pessoas jovens’, e isso não é verdade. O que você observa é que o melhor uso da tecnologia é feito pelas pessoas mais velhas”, afirmou Hodgkinson.
O especialista alerta que os funcionários devem ser treinados para ferramentas da Web 2.0, como Twitter e Facebook, para que a adoção em massa possa acontecer.
“A maior mágica da Web 2.0 é que os internautas descobrem coisas novas por acidente. As pessoas se enganam ao pensar que a equipe não precisa de treino para utilizar essas aplicações. Se não houver nenhum treino, a regra geral mostra que 1% das pessoas contribuem ativamente enquanto 90% fica boiando.”
Hodgkinson também disse que uma nova abordagem é necessária para se ter sucesso no ambiente de trabalho com a natureza colaborativa da Web 2.0.
“É tudo sobre padrões de comportamento. Utilizar essas tecnologias significa que as pessoas terão de mudar a forma como trabalham e a natureza da colaboração. Se trata de começar a utilizar e ter uma boa razão para mudar o comportamento delas. Se trata de mudar pequenos hábitos. Deve haver algo para motivá-las a voltar a utilizar regularmente.”
Ele também alertou aos CIOs para abordar a distribuição de ferramentas da Web 2.0 sem focar em um retorno do investimento e, ao invés disso, dar ênfase no entusiasmo, que é essencial. “É mais importante se integrar porque a evolução é construída com base na colaboração do projeto. É mais importante criar paixão do que criar estrutura.”
(Lisa Banks)
Fonte: IDG NOW-UOL

A Internet e a Evolução dos Modelos de Negócio

Assim como a Sustentabilidade, como conceito e prática, está destinada a transformar profundamente as corporações – desde sua visão, missão, objetivos e valores, até seus processos e atividades cotidianas –, a Internet (como rede), da mesma forma, será responsável por impactos estruturais e gerenciais semelhantes.
 
 
Conforme as interfaces e devices que permitem a conexão do mundo offline com o online se tornarem cada vez mais fáceis de serem utilizadas, móveis, interconectadas e, claro, mais baratas – ao ponto de permitirem a coleta e transmissão ininterrupta de informações, maiores serão os horizontes que empresas e profissionais terão para expandir seu espectro de atuação e influência.
Pois tudo o que puder ser virtual ou “bitzável” o será. Informação é controle. Controle é poder: poder para identificar tendências, padrões e similaridades de comportamentos e fenômenos; poder para inovar, criar novas oportunidades de negócio, otimizar processos e atividades, reduzir custos; poder para influenciar positivamente a cadeia de stakeholders, oferecer experiências únicas para clientes e consumidores, compreender opiniões, desejos, demandas e necessidades e traduzi-las em novos produtos, serviços e soluções.
Informação é a tônica da evolução corporativa e a Internet é a ferramenta que não só amplia exponencialmente a capacidade de interação contínua e qualificada de uma empresa com seu ecossistema, como também a que permite uma maior consciência sobre si própria, em termos de identidade e imagem, meios e fins, através, principalmente, da coleta de indicadores estratégicos, táticos e operacionais e das múltiplas percepções sobre seu valor.
Tais possibilidades que a Internet oferece estão cada vez mais presentes nas estratégias e planos de ação corporativos. Mais do que apenas um novo canal de branding, marketing, comunicação, relacionamento ou vendas, as empresas estão gradualmente utilizando a Rede com finalidades muito além de sua habitual forma. Não estamos falando de novos modelos de negócio viabilizados pela Internet (o que é prática comum), mas da evolução dos modelos de negócio existentes para novos patamares.

Não é a toa que alguns setores serão profundamente impactados, ao ponto de a utilização “aplicada” da Internet se tornar um marco de sobrevivência, selecionando poucas empresas e perecendo muitas, pois a primeira que se posicionar e fidelizar seus clientes e consumidores criará custos de troca (switching costs) muito significativos.

O Varejo é um bom exemplo. A quantidade de novas tecnologias embarcadas nos PDVs tende a crescer significativamente e um fator crítico de sucesso é que as mesmas estejam linkadas à Internet e suas subredes como forma de permitir o acesso a conteúdos exclusivos, sejam eles proprietários ou não.


O que dizer do Espelho Virtual que pode compartilhar a imagem de uma pessoa – experimentando uma nova roupa, por exemplo – em sua rede virtual, para que a mesma seja votada por seus amigos (live feedback) para que assim sua decisão tenha maior chance de sucesso?

Ou de aplicativos para o iPhone, como o desenvolvido pelo Bradesco http://www.brainstorm9.com.br/trends/bradesco-lanca-primeiro-aplicativo-brasileiro-com-realidade-aumentada-para-iphone/, que permitem encontrar a agência mais próxima apenas seguindo as placas que o celular aponta durante o caminho?
Ainda, a utilização de tecnologias de realidade aumentada que permitirão aos consumidores aplicarem uma “camada personalizada” ao ambiente físico de uma loja?
Os céticos dirão que ainda se tratam de experimentos isolados ou de tendências de longo prazo. Porém, a realidade da Internet que permeia as atividades corporativas está mais próxima do que se imagina, uma vez que o gargalo é mais político do que técnico.
Governar os investimentos para a Internet aplicada aos processos corporativos é o desafio que precisa ser superado, uma vez que hoje, na maioria das empresas, existe um entendimento vertical e hierárquico para o tema.
Como dissemos anteriormente, a Internet deve permear as empresas, e, portanto, os orçamentos direcionados à sua viabilização deverão também permear os diversos centros de custos das unidades, áreas e funções corporativas, do Planejamento Estratégico à Operação, da Gestão ao Relacionamento, sem restrições.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Grandes marcas ainda são irrelevantes no Twitter, diz estudo

Segundo pesquisa da agência digital 360i, usuários do microblog pouco falam sobre as grandes empresas.“Os usuários do Twitter não estão falando com você ou sobre você. Na verdade, eles mal sabem que você existe”.


 
Essa é a principal conclusão tirada a partir de um estudo conduzido pela agência digital 360i sobre a presença das grandes marcas no Twitter. A pesquisa acompanhou o movimento do microblog durantes seis meses e seus resultados foram divulgados nesta terça-feira (27/7).
Apesar do esforço de marketing promovido pelas empresas dentro do Twitter, as grandes marcas não têm a divulgação que elas esperavam. Segundo o documento, 90% das mensagens que rodam no microblog são enviadas por pessoas de carne-e-osso e apenas 10% vêm das empresas. Além disso, apenas 12% dos textos fazem menção a alguma marca, sendo que a maioria dessas indicações fala do próprio Twitter.
O relatório indica também que apenas 1% dos tweets dos consumidores que mencionam uma marca faz de parte de um diálogo em curso com a própria empresa. Em outras palavras, a maioria das companhias simplesmente anuncia alguma coisa - o oposto de como os consumidores usam o Twitter.
O estudo do 360i indica que as marcas mais mencionadas no Twitter  são (nessa ordem): o próprio Twitter, Apple, Google, YouTube, Microsoft, Blackberry, Amazon, Facebook, Snuggie, eBay e Starbucks. 
No entanto, o relatório indica que as marcas mencionadas tendem a estar lá porque fazem parte do cotidiano dos usuários e não por causa de alguma de marketing feita no microblog.
Estar presente não basta
“Ainda existe a percepção equivocada de que basta as marcas aparecerem no Twitter que as pessoas vão ouvi-las, como acontecia no Facebook alguns anos atrás”, declarou Sarah Hofstetter, VP sênior da 360i, ao site Advertising Age. “O Twitter pode até ser usado como um RSS promocional, mas isso não vai estabelecer uma relação com alguém”.
A boa notícia para as marcas é que quando um consumidor faz alguma menção sobre elas no microblog, normalmente não é para manifestar algum tipo de reclamação.  Apenas 7% das mensagens desse gênero citam alguma empresa de forma negativa; 11% dos tweets falam positivamente e 82% dos comentários são neutros.
Assuntos corriqueiros
Ao final da pesquisa – que analisou uma amostra de 1.800 tweets – Hofstetter ficou espantada ao constatar o quão mundano e pessoal essas mensagens eram: “A esmagadora maioria das pessoas está fazendo aquilo que sempre foi alvo dos críticos do Twitter: elas adoram falar sobre coisas que marcam o seu cotidiano, como o que vai comer na hora do almoço”.
Cerca de 94% dos tweets de pessoas comuns são de natureza pessoal. E a maioria deles – 85% - é original e não re-tweets de outras mensagens. Além disso, o relatório constatou que 43% dos textas começam com o sinal “@”, ou seja, são direcionados especificamente a outro usuário e não aos seguidores em geral de uma conta.
Enquanto empresas como Ford, Dell, Starbucks e Comcast usaram estratégias inteligentes no Twitter, a maioria das outras empresas usa o microblog como uma espécie de mini-assessoria de impresa. Apenas 12% das mensagens de marketing são direcionadas a usuários individuais no ambiente. Ou seja, os empresários ainda veem a ferramenta como um meio para transmitir suas novidades, ao invés de conversar com seu consumidor.
Para visualizar o estudo da 360i, basta clicar aqui (PDF em inglês).

domingo, 25 de julho de 2010

O Facebook vai dominar a Web

Para Roberto Grosman, da F.biz, os elementos que tornam o Facebook diferente da grande maioria das empresas são a visão, estratégia e execução. Poucas pessoas estão acompanhando de perto a transformação que está por acontecer na Internet e nas redes sociais. 

Prova disso foi um evento que aconteceu recentemente em Palo Alto, na Califórnia. Batizado como F8, foi destinado à desenvolvedores e parceiros do Facebook. Para os privilegiados que puderam estar lá, o CEO do Facebook - Mark Zuckenberg, apresentou mais uma e, talvez, a grande novidade de sua empresa para os próximos anos: uma série de ferramentas que ajudarão o Facebook a dominar a Internet nos próximos anos. A mensagem do evento foi simples: “queremos tornar o Facebook sinônimo da Web”. Sem dúvida, internautas do mundo inteiro serão impactados pelos resultados desta reunião.
Não é novidade para ninguém o poder excepcional que essa rede social exerce em quase todos os países nos quais está presente. No Brasil, ele ainda está longe do líder Orkut, mas cresce a passos largos. Com quase 500 milhões de usuários cadastrados e um número ainda maior de usuários únicos a cada mês (isso é possível, pois boa parte das páginas podem ser vistas sem ser cadastrado no site), a liderança do Facebook entre as redes sociais é inquestionável e, recentemente, o site tornou-se o principal destino na Web nos Estados Unidos, superando o todo poderoso Google. Ainda mais imponente é a rapidez com que o Facebook está se espalhando nos celulares. Enquanto a rede social levou cinco anos para atingir 100 milhões de usuários na internet, o Facebook levou apenas três anos para atingir o mesmo número nos celulares.
Mas por que o Facebook é diferente?
Apesar dos números incríveis, o Facebook poderia ser mais um caso de site que obtém sucesso rápido para pouco depois cair no esquecimento. A Internet está cheia de casos como esses - Altavista, Lycos, Geocities são apenas alguns dos exemplos mais conhecidos de empresas que estiveram na liderança por algum tempo, mas não conseguiram se manter nesta posição. Com a concorrência feroz, mesmo os líderes invejáveis, como a Microsoft, não conseguiram grande sucesso (apesar do Messenger ter grandes audiências, a empresa perde cada vez mais dinheiro nesta área) e, Yahoo e AOL, que realmente lideraram por longos períodos estão claramente num caminho declinante.
O que torna o Facebook diferente da grande maioria das empresas é sua capacidade de enxergar à frente dos outros, definir a estratégia de forma brilhante e executar ainda mais efetivamente. Em outras palavras, o crescimento e a busca por patamares cada vez mais altos são resultados de uma visão estratégica fantástica e de execução a altura. Com exceção do Google, é difícil citar outra empresa que tenha acertado tantas vezes na definição de prioridades e tenha implementado essas prioridades de forma tão impecável.
Mark Zuckenberg, apesar de várias críticas (e processos judiciais) que pesam sobre si, sempre teve uma visão extremamente clara do seu objetivo: conectar pessoas da forma mais eficiente possível por meio  da Internet. Nada pode detê-lo - nem seus concorrentes, nem seus sócios (desde a fundação várias brigas e mudanças na sociedade ocorreram), e nem os costumes e normas vigentes (desde sua primeira "violação" de normas em Harvard, antes do lançamento do site, até seu descaso com as normas atuais de privacidade). Para o CEO do Facebook, o futuro é das redes e de um planeta sem privacidade.
Apesar de ter começado bem atrás de seus concorrentes em termos de usuários, o Facebook inovou diversas vezes e foi atropelando um por um dos seus concorrentes nos Estados Unidos e no mundo - Friendster, MySpace, Beboo foram alguns que ficaram pelo caminho. Além da interface e navegação mais simples do Facebook, sua estratégia de ser uma plataforma para a qual outros desenvolvedores podem contribuir através de aplicativos, foi definitiva para atingir a atual liderança. Alguns percalços aconteceram ao longo do caminho - como o lançamento do seu programa de publicidade Beacon que ignorava completamente a privacidade de seus usuários. Rapidamente , a empresa voltou para a rota certa e continuou desafiando limites de crescimento.
Entre todas as tacadas de Zuckenberg, talvez a mais brilhante tenha sido seduzir para trabalhar com ele a executiva Sheryl Sandberg - que era na época vice-presidente de operações e vendas online do Google e havia sido chefe de gabinete do Ministro da Economia dos Estados Unidos. Sheryl é uma executiva única que reúne uma visão estratégica ímpar com uma execução impecável. Nos seus anos de Google, criou e implementou a estratégia de vendas para pequenas empresas no mundo inteiro - que no seu auge chegou a representar mais da metade da receita do grupo e um terço de funcionários. Sheryl trouxe, além de todo seu conhecimento do Google, um time de executivos que elevou o potencial do Facebook a um novo patamar.
O futuro chegou
O lançamento ocorrido em maio pode parecer um detalhe bastante simples para um usuário comum. Sua aplicação mais imediata, que já pode ser vista em sites como Yelp, IMDb ou CNN (inclusive no Terra, no Brasil) é uma caixa no canto da página que diz quais dos seus amigos gostaram daquela página ou notícia. Isso é feito através de um botão "Like" incluído nesses lugares. A atividade registrada com os cliques nesses botões será tratada como "feeds" no seu perfil e de seus amigos no Facebook. Além disso, você poderá receber sugestões baseadas no que seus amigos estão fazendo pela Web.
Para editores de conteúdo essa novidade é muito interessante. Ela torna muito facilmente qualquer site numa experiência social e personalizada. Não é interessante ver quais artigos da CNN meus amigos leram e gostaram? Além disso, essa vinculação com o Facebook deve gerar mais tráfego para aqueles sites que adotarem a novidade - qualquer conteúdo marcado como interessante por um usuário será apresentado para todos seus amigos - multiplique isso por 500 milhões! Mais um dos lançamentos do dia foi uma forma de categorizar conteúdos - seja uma página sobre um filme, uma música e até de um time de futebol - de forma que ao clicar no botão "Like" esse interesse será adicionado ao perfil do usuário no Facebook.
Em outras palavras, a partir de agora, todo conteúdo na Web pode e será social. Qualquer página com um simples texto torna-se automaticamente social e personalizada. E, com o alcance que o Facebook tem, seria um suicídio virtual um site não querer participar disso.
É verdade que no momento do lançamento já surgiram gritos de pessoas nervosas com a diminuição imediata da privacidade que todo esse movimento trará já que tudo que alguém faz na internet será visto por seus amigos e talvez por várias outras pessoas também. E os controles de privacidade - é verdade, eles existem - são tão complexos e variados que um usuário médio não sabe nem por onde começar a tomar controle de seus dados.
O que Mark e sua turma estão criando, efetivamente, com essas novidades é um sistema operacional da Web - em que tudo é definido e centralizado no Facebook. Logo, um usuário que não tiver uma conta nessa rede social terá uma experiência de navegação tão inferior quanto uma pessoa que comprava um computador que não tinha Windows. Com esses recursos, a empresa fica numa posição muito confortável para atropelar qualquer rede concorrente – a primeira vítima pode ser a rede social focada em localização, Foursquare - além de se posicionar muito fortemente no modelo de publicidade por comportamento (Behaviour Targeting) – vale notar que o Facebook já briga com o Yahoo! pela liderança do número de banners servidos nos Estados Unidos.
Em pouco tempo, teremos uma nova transformação tão representativa que irá transformar a forma como nos relacionamos com os amigos, compramos produtos e trocamos conhecimento. O Facebook estará, com certeza, à frente desta revolução.  A Internet tem um novo líder.
Roberto Grosman (Sócio da F.biz. Estudou no MIT e já trabalhou em empresas como Google e Amazon)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O que os quadrinhos podem nos ensinar sobre BLOGS e mídias sociais.

Marketing de blogs e conteúdos em mídias sociais: Algumas lições que os quadrinhos podem nos ensinar. Sim, gibis, HQs, quadrinhos, Comics, enfim, você saberia dizer quais possíveis comparações estas leituras podem ter com as mídias sociais? Como podem contribuir com a forma a qual nos comunicamos através das redes sociais?

Toda a série inclui 10 dicas (separadas em duas dicas por semana). Citando sempre como fonte, (a qual traduzi e adaptei para uma melhor compreensão dos leitores), veio de um blog de fora do Brasil, muito bem conceituado e que traz periodicamente publicações importantes para o mercado internacional de mídias sociais:  “Chirg.com The Business of Blogging and New Media”. Vale a pena assinar seu RSS.
“Eu quase chamei esse artigo de “Tudo que sei sobre blogs aprendi com os quadrinhos” mas estava com receio que muitas pessoas iriam entender isso ao pé da letra. Na realidade, isso poderia ser verdade. Minhas leituras de quadrinhos só me lembram dos heróis musculosos, indivíduos de equipes de heróis super poderosos e vilões que lutam com seus raios laser contra o crime”
1. Construir o Desejo e se Antecipar – Os quadrinhos entendem como trazer interesse, como construir e mantê-lo. Quando se chega ao final de cada capítulo, o que têm lá? Sim, uma deixa para um próximo quadrinho. Quer saber o que acontece em seguida? Aguarde o próximo quadrinho. Os fãs procuram em todas as bancas a próxima edição do quadrinho que estão lendo, devoram, discutem, trocam com amigos, e aí aguardam o próximo. E o próximo, o próximo, e o próximo. Até mesmo quando estão procurando em um antigo arquivo de gibis, como no aplicativo paraiPhone[bb]da Marvel, eles ainda assim colocam o CONTEÚDO em séries e o fazem aguardar. Por que? Nada mais óbvio, isso constrói antecipação e garante que você irá comprar uma parte da série de tempo em tempo.
Lição: Desenvolva uma antecipação com seus leitores, diga ao seu PÚBLICO qual a próxima grande coisa que está por vir (o que alimentará seu feed RSS) mas tenha a certeza que você conseguirá entregar algo conforme prometido.
2. Impacto visual – Metade ou mais que a metade da graça dos quadrinhos está no visual. Na realidade, nem precisam de palavras em muitas de suas passagens para o fazerem acompanhar a série inteira. Artistas de comics são mestres em contar uma história inteira apenas visualmente e fazendo tudo para torná-lo mais compacto possível. Comparado aos que ocasionalmente são sucesso em vendas (Batman, Spiderman) fazem com que o que está escrito se torne realmente interessante e adicione relevância ao que realmente tenha que ser escrito.
Lição: Não pense em grandes trechos de textos. Apimente seu conteúdo com imagens. Invés de tentar descrever tudo, use ilustrações e guias visuais. Isto aprimora o aprendizado e CONSUMO das ideias transmitidas, o que significa que seu conteúdo terá muito mais sucesso.
Pense a respeito, sabe de algum outro ponto onde os dois mundos se encontrem? Compartilhe, deixe seu comentário e terei o maior prazer em dar a devida atenção. Na próxima semana, conversaremos sobre outro tópico importante: Cross-selling e Drama

3 passos para fazer sua empresa acontecer no Facebook


Meio bilhão de pessoas não podem ser ignoradas, muito menos nos negócios. Ter uma página na maior rede social do mundo é um começo.

Sua empresa não pode ficar de fora do Facebook. A rede social tem agora mais de meio bilhão de usuários – e isso apesar das brigas motivadas por questões de privacidade e de uma pesquisa recente que sugere que a satisfação do consumidor, no site, é decepcionante. Eis algumas dicas para quem deseja trazer à sua empresa uma audiência de meio bilhão de clientes em potencial.

1::Monte sua página
 
O primeiro passo é montar uma página. Elas já foram conhecidas como Página de Fãs, e aqueles que a seguiam tinham de escolher ser um “fã”. Mas o Facebook mudou seu nome simplesmente para Páginas, e os membros podem agora apenas “gostar” da página em vez de se declararem “fãs”.
Foi uma boa medida. Tornar-se fã de um produto ou serviço intimidava alguns usuários, que viam na ação um comprometimento exagerado em se tratando de empresas. No entanto, a maioria dos usuários não tem nada contra compartilhar os produtos e serviços de que gosta.
Esses passos podem mudar, mas por enquanto você pode encontrar Ads e Pages clicando no link “More” em algum lugar no meio do painel esquerdo presente na página principal (Home) do Facebook. Quando o painel for expandido, clique em “Ads and Pages” e, depois, em “+ Create Page”.
Você pode criar uma página no Facebook para uma empresa, marca ou produto específicos oferecidos por seu negócio. Você também pode montar uma página para um artista, banda ou personalidade pública, ou usar a página para promover uma causa.
Escolha o tipo de página que quer criar, e dê a ela um nome. Marque a caixa indicando que você tem autoridade para representar a pessoa, negócio, marca ou produto para o qual está criando a página. Clique em “Create Official Page” – você acaba de marcar presença no Facebook.
Com a página criada, você vai precisar configurá-la e personalizá-la. Acrescente uma foto ou logotipo, bem como informações básicas sobre o produto, negócio ou marca que quer promover. Nesse ponto, você precisa fazer com que outros usuários do Facebook “gostem” da página e começar a formar uma audiência.

2::Atraia clientes

A primeira coisa que o Facebook sugere é que você convide todos os seus amigos da rede social para “gostar” de sua página. Não há nada de errado com isso, mas lembre-se de que provavelmente seus amigos já conhecem sua empresa, seus produtos e serviços, e que – pelo menos como uma ferramenta de marketing e de relações com clientes – há provavelmente pouco valor em ter apenas amigos visitando a página.
 Uma das principais vantagens das páginas do Facebook é que elas permitem interagir com membros do Facebook sem que eles precisem se conectar com seu círculo íntimo de amigos. Experimente um ou mais widgets Social Plugins disponíveis no Facebook. Você poderá usá-los no site da empresa ou divulgar, em blog, a existência da página do Facebook.
Você também deveria acrescentar um link para a página do Facebook em sua assinatura padrão de e-mail, e arranjar a publicação cruzada com o Twitter – tanto para promover a existência da página no Facebook como para divulgar conteúdos cruzados que aparecerão ao mesmo tempo no Facebook e no Twitter.
Se tiver verba e quiser apostar numa abordagem mais agressiva, você poderá comprar um anúncio no Facebook para promover a existência da página.

3::Promova o engajamento
 
Não há muito sentido no esforço de criar uma página no Facebook e atrair uma audiência se você não se empenha para promover o engajamento dos consumidores. Agora que já construiu uma audiência para sua página no Facebook, você tem de dar a essa audiência uma razão convincente para visitá-la.
As regras para as páginas do Facebook são semelhantes às regras para construir de forma efetiva uma audiência para um blog. Certifique-se que você está adicionando conteúdo regularmente – de preferência, ao menos diariamente. Você precisa fornecer uma razão para a audiência voltar à sua página e ver o que há de novo.
Tão importante quanto a frequência é o conteúdo dos posts. Consumidores querem informação e envolvimento, não ser assediados. Tudo bem citar seus produtos e serviços quando eles forem relevantes, mas não use o Facebook simplesmente como uma plataforma de divulgação.
Você pode publicar notícias ou histórias relacionadas a seu negócio e fornecer comentários e insights únicos. Você também pode usar a página no Facebook para fornecer dicas, truques ou conteúdo informativo. Em vez de simplesmente falar para a audiência, tente incitar comentários e feedbacks dos membros, para cultivar um sentimento de comunidade entre os consumidores.
O Facebook representa uma enorme oportunidade de divulgar sua empresa e promover seus produtos e serviços. Tenha a certeza de tirar proveito dessa imensa massa de audiência que o Facebook tem a oferecer.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

How-to : Como realizar reuniões efetivas

postado em 09/04/2010 12:05 por Rodrigo Azevedo  18/06/2010 01:03 atualizado‎(s)‎ 
Fonte: Auren Hoffman Summation
A maioria das reuniões é um desperdício de tempo. Mesmo as reuniões que as pessoas consideram bem tocadas, tem muito espaço para melhoria. Mas reuniões internas, quando feitas efetivamente, podem ser o caminho mais rápido para chegar a decisão vital ou disseminar informação importante.

Então, vamos explorar algumas das melhores maneiras para rodar uma reunião interna da empresa. Para deixar clarro, defino como "reunião" os momentos para tomar decisão e "concertos" os momentos para disseminar informação da empresa e construir espírito de equipe. As duas são usadas para propósitos bastante diferentes e não deveriam ser confundidas.


As 10 melhores práticas em reuniões:



  1. Somente faça reuniões quando elas forem absolutamente necessárias
    A maioria das reuniões não são necessárias. Somente convoque uma reunião se forem verdadeiramente necessárias, como aquelas para questões urgentes. Comumente, um email ou uma rápida ligação telefônica será tão, ou mais, efetivo e eficiente.

  2. Mantenha as reuniões pequenas
    O tamanho ideal de uma reunião
    é de duas pessoas. Se sua reunião tem mais do que oito pessoas, não é mais uma reunião, é um concerto. As vezes concertos são importantes, como reuniões para construir espírito de equipe, mas reconheça que as pessoas irão perceber essas reuniões de uma forma diferente. Concertos, da mesma forma que shows de rock, precisam ser realmente divertidas,  prenderem a atenção, excitantes e interessantes para todos que participarem.
  3. Foque em reuniões pontuais
    Reuniões pontuais (entre 2-6 decisores) são quase sempre melhores que as reuniões permanentes (periódicas). Reunir pessoas para resolver um problema é o melhor tipo de reunião. Reavalie todas as reuniões permanentes e mate aquelas que não são mais úteis ou produtivas.
  4. Torne as reuniões opcionais
    Todas as reuniões, principalmente aquelas periódicas e permanentes, devem ser opcionais. Se as pessoas não estão tirando o máximo de uma reunião, elas não deveriam ir. Elas mesmas deveriam selecionar as reuniões que irão participar.
  5. Somente convide pessoas que TEM que estar na reunião. Seja letal e corte pessoas.
    Já percebeu como algumas reuniões tem grande fluxo de pessoas? Elas começam com 4 pessoas e de repente, aparecem muitos outros. Não deixe isso acontecer - apenas diga que eles não são essenciais para aquela reuniao. Como Michael Corleone disse: "Não é pessoal, é apenas business".

  6. Envie a agenda da reunião e anotações depois
    Toda reunião deveria ter uma agenda que os convidados recebem antes (idealmente um dia antes), para que possam se preparar adequadamente (ou decidir não participar da reunião).

    A agenda deve ser orientada para a ação: ao invés de dizer "discutir plano de marketing", deveria dizer "decidir entre um desses três planos". Uma pauta deve ter no máximo 4 itens (a pauta de um concerto pode ter mais) com limite de tempo para cada um deles, para que cada um na reunião entenda a expectativa de tempo. Se apropriado, alguém na reunião deve ser designado para ser o "tomador de notas" que irá disseminar as anotações as participantes depois (incluindo aquelas pessoas que decidiram não participar da reunião)

  7. Mantenha as reuniões o mais curtas possível
    Nenhuma reunião deveria ter mais do que uma hora. Nada bom acontece depois de uma hora. Reuniões deveriam idealmente terminar antes do tempo alocado para elas - uma vez que a discussão deixa de ser produtiva para todos os participantes. Concertos excelentes, por outro lado, pode ser maiores que uma hora - apenas se lembre que decisões não são tomadas em concertos.

  8. Nunca discuta um tópico que não seja interessante para TODOS os participantes
    Reuniões precisam interessar a todos. Cada pessoa deveria estar ativamente interessada em cada tópico da reunião. Se eles não estão interessados, ou eles não deveriam estar naquela reunião, ou o tópico deveria ser discutido em outra hora. Se você está em uma reunião onde uma discussão paralela está acontecendo entre 2 ou mais participantes, então definitivamente essa reunião está sendo mal conduzida. Reuniões devem engajar a todos.

  9. Mantenha os participantes dentro do tópico e interessados. Você já esteve em uma reunião e começa a sonhar e acaba perdendo uma parte da discussão? Isso é um sinal de reunião mal conduzida. Reuniões devem ser ativas e se um participante está saindo do curso ou sendo prolixo, é trabalho dos organizadores cortar o sujeito. Novamente, não é pessoal.

    Reuniões são para chegar a boas decisões, não apenas ouvir as opiniões de todos. Participantes não deveriam falar mais do que dois minutos por vez, a não ser que eles estejam dizendo algo que realmente consiga abrir a mente.
    Reuniões não são palestras - se alguém quer falar por tempo demais, organize um concerto para ele fazer isso.
  10. Faça reuniões divertidas
    As pessoas devem se divertir em reuniões e na verdade, ficarem ansiosos para participar delas. Reuniões periódicas e permanentes devem conter rituais divertidos. Apesar de você não ter o U2 ou um show de laser em seu concerto, você pode pelo menos ter alguns slides divertidos com fotos do time e pessoas aplaudindo quando você anuncia os resultados de receitas. Fonte: http://evqv.comunique-se.com.br/blog

terça-feira, 20 de julho de 2010

Inscrições para As 100+ Inovadoras terminam nesta sexta

 Estudo visa a mapear os processos de gestão da inovação, cada vez mais estruturados nas empresas

As inscrições para As 100+ Inovadoras no Uso de TI terminam nesta sexta-feira (16/07). Entenda como participar do maior estudo de adoção de tecnologia da informação em estratégias voltadas para inovação do Brasil

Categorias
- categoria principal: empresas com faturamento bruto anual comprovado for superior a R$ 250 milhões e/ou com investimentos anuais Capex e Opex em tecnologia da informação for superior a R$ 5 milhões.
- categoria PME: empresas cujo faturamento bruto anual comprovado não alcance R$ 250 milhões e/ou que investimento anual em TI não seja superior a R$ 5 milhões.
Metodologia
-
categoria principal: resulta do alinhamento com o estudo InformationWeek 500, realizado há pouco mais 20 anos pela InformationWeek EUA, e do expertise da Deloitte Touche Tohmatsu, uma das mais importantes consultorias em gestão empresarial do mundo.

- categoria PME: submeter um case de sucesso considerado inovador cuja implementação tenha ocorrido entre janeiro de 2009 a abril de 2010
Objetivo
- categoria principal: o estudo visa a não somente mapear os processos de gestão da inovação, cada vez mais estruturados nas empresas, como também traçar um panorama do grau de amadurecimento da gestão e da governança da TI, bem como o nível de eficácia a ele atribuído na transformação do core business das organizações consideradas mais inovadoras.

- categoria PME: reconhecer e premiar a iniciativa que melhor representa o uso da TI visando ao crescimento da empresa
Quem deve preencher o questionário
O principal executivo de tecnologia da informação da empresa usuária.  

Prazos
-
categoria principal: data final de inscrição é dia 16 de julho de 2010.

- categoria PME: 20 de julho
Como participar
A pesquisa online será enviada por e-mail. Quem não receber, mas quiser participar pode solicitar o questionário por meio do e-mail amarchione@itmidia.com.br.

Mais informações
Andréia Marchione pelo telefone (11) 3823-6687 ou amarchione@itmidia.com.br.

Site oficial: http://www.informationweek.com.br/100mais 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cinco regras para usar redes sociais no trabalho

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O seu chefe está preocupado. E o chefe dele também está preocupado. Todos estão preocupados a respeito das redes sociais e o que os seus funcionários estão fazendo nelas. Mesmo quando o uso de redes sociais é proibido no PC da empresa, como monitorar o que os funcionários fazem em seus smartphones ou em suas residências?
A F-Secure reuniu 5 dicas para proteger o usuário, o empregador e a empresa nas redes sociais:
  1. Conheça e siga a política de mídia social da sua empresa.
    É permitido o uso de redes sociais nos PCs da empresa? Com que frequência? Quais sites? Você pode comentar sobre assuntos da empresa? Quais informações da empresa você tem permissão para compartilhar? Quem você deve consultar se você tiver uma dúvida a respeito de qualquer uma destas questões? Todas essas perguntas e mais devem ser respondidas na política de mídia social da empresa. Se você nunca leu a política da sua empresa, leia agora. Se a sua empresa não possui, sugira a criação de uma.
  2. Use senhas diferentes para o trabalho e contas de mídia social.
    Senhas fortes são importantes. Uma senha vulnerável na sua conta do Facebook pode comprometer a sua reputação pessoal e amigos. Não aumente o risco usando a mesma senha para a sua rede corporativa.
  3. Sempre faça log off. 
    É segurança inteligente fazer o log off do computador ao sair da sua mesa. É ainda mais importante quando as suas contas de rede social estão abertas. Se você sai da sua mesa e deixa o navegador aberto no Facebook ou no Twitter, você está implorando para um colega de trabalho postar uma atualização ridícula de status em seu nome. Na verdade, é uma boa política fazer o log off de qualquer site quando você não estiver usando. Você não quer ganhar a reputação de funcionário que está sempre no Facebook.
  4. Evite correr riscos desnecessários.
    Não clique em links encaminhados que você não tem certeza se são confiáveis - verifique qualquer URL com a ferramenta gratuita Browsing Protection da F-Secure. Se alguém pedir ajuda financeira para você ou para divulgar algo controverso, verifique quando chegar em casa. O mais importante, deixe a instalação de software para os especialistas. Se é preciso instalar um plug-in para ver algo relacionado a uma página do Twitter, você provavelmente não precisa ver esta página.
  5. Pense no que você compartilha e com quem.
    Você nunca deve postar qualquer coisa na web que não gostaria de ver em um jornal. Considere tudo o que você postar — incluindo itens que são limitados somente a “amigos” ou “amigos de amigos” — para potencialmente estar em domínio público.
Coisas que parecem normais agora para serem publicadas podem ser constrangedoras ou até dolorosas depois. Você pode desejar, em breve, que todas as suas fotos com a sua ex ou os seus vídeos com seus ex-colegas de trabalho no karaokê simplesmente desapareçam. Mas eles não irão. Devido a isto, considere quem você adiciona em quais contas. Talvez você queira usar o Facebook exclusivamente para amigos que não sejam do trabalho. Talvez você queira apenas conexões profissionais no LinkedIn. Qualquer coisa que for fazer pense antes de aceitar um convite para se conectar. E, em um site como o Twitter, onde os seus tweets são provavelmente abertos a todos, pense antes de compartilhar qualquer informação.
“Com a proliferação das redes sociais, aumentam também os riscos de contaminação por vírus e malware, por isso, mais do que nunca, mantenha seu antivírus atualizado e use sempre um aplicativo (F-Secure Health Check: http://bit.ly/c33FpJ) para verificar a segurança da máquina que você está usando. Se você infectar o computador da sua empresa por estar navegando na web a lazer ou atualizando o seu Facebook, seu chefe não vai gostar nada!”, diz Bruno Ricardo, Gerente de Treinamento da F-Secure Brasil.

Redes Sociais se Tornam Obrigação para Empresas. Culpa da Convergência

A Web 2.0 – ou Social Media – se tornou frenesi nos ambientes corporativos. Muito se tateia, mas, de fato, pouco se mostra de tangível e interessante (em termos de resultados claros) em termos aplicações 2.0 pelas empresas. 


Twitter, Orkut, Facebook, LinkedIn, Flickr, MySpace, Google, Yahoo, Formspring, Youtube, além de Wikis, Blogs, 3DWeb e outros aplicativos desenhados para a lógica das redes e comunidades fizeram a Internet, sob o ponto de vista do marketing, do relacionamento e da colaboração, renascer para o mundo corporativo, principalmente no tocante a interação das empresas com 2 públicos fundamentais: clientes e funcionários.
A Web Social passou a fazer sentido para as empresas, quando seu tom interativo e transacional começou a aflorar. E isso se deu, de fato, com o mundo multicanal/multidevice/multiplataforma que a convergência e a mobilidade proporcionaram a estas aplicações, antes vistas como simples “redezinhas” de bate-papo de amigos, adolescentes e nerds.
Se um dia, um grande pensador/empresário do varejo norte-americano disse “nunca chame seu cliente de idiota, porque sua esposa é um deles”, o mesmo vale para as redes sociais: nunca subestimes grupos, redes e comunidades, porque seu filho, funcionário, cliente, amigo, marca, produto, serviço, esposa, amante… e até seu cachorro estão lá, mesmo que não saibam ou não queiram.
Aceitemos o fato. Social Media, para empresas, não é tendência. É urgência. É mainstream. Mas isso não quer dizer que deve ser infantil, desconecta da estratégica ou eventual.
As empresas, independentemente de setor, core-business, cadeia, tamanho ou região, estão enfiadas até a cabeça na Economia das Redes, na era do interligado, do interconectado, das trocas incessantes. Trocam a todo momento informações, recursos, impressões, sensações, experiências, idéias, opiniões… Influenciam e são influenciadas diuturnamente por seus diversos stakeholders. O Fator Relacionamento assume cada vez mais peso na Economia e no equilíbrio das forças mercadológicas, uma vez que se tem muito mais informação, acesso e, portanto, capacidade de formar opinião e ler realidades.
A cada momento brotam comunidades, micro-sociedades, grupos e tribos auto-organizadas por interesses, gostos, hábitos, regiões, comportamento, pontos de vista. É o Homem procurando seu similar, seu igual em qualquer canto do mundo. Religiões, valores, crenças, culturas, doutrinas e preferências são aglutinadores mais que poderosos. O mundo se redefine a todo instante sócio-geo-politicamente, se reorganizando em novos grupos, transnacionais, transregionais, meta-étnicos. Isso é da natureza humana, é 2.0. Sempre foi e sempre será.
Aonde vamos parar é uma resposta inexata – aliás não há resposta para essa pergunta. O Homem é o único animal capaz de planejar e alterar seu destino. O todo social é fruto da construção do um, somado ao um e ao um e ao um… elevado à enésima potência, com diversos vetores, a todo instante. Justamente por isso as redes (não só locais, mas virtuais), frutos dessas interações infinitas, são o novo emaranhado social, o novo tecido que dará o tom da nossa sociedade, rediscutindo valores, relendo a História, reinterpretando fatos, reavaliando propostas, recriando mercados. E as empresas (e suas marcas, produtos, serviços, mensagens, grupos, áreas, colaboradores…) são enormes hubs dessas redes, quer queiram, quer não.
A Internet e as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) são o fermento de todo esse processo de natureza eminentemente humana. É do Homem – e de suas organizações, como as empresas – querer trocar, comerciar, aprender, imitar, influenciar. É exponencial esse processo bio-sociológico do Homem na Era Digital das micro-redes que formam a Grande Rede.
Esse novo Mercado está em equilíbrio dinâmico; ou seja, a cada nova interação se cria um novo patamar de equilíbrio mercadológico, diferente do anterior. A cada novo patamar, variáveis novas aparecem, novos comportamentos aparecem, velhos paradigmas ficam para trás. Esse novo Mercado não é estático, não é perene, não tem dono; somente atores. O equilíbrio das forças é derivado direto do poder de cada ator e do poder dos grupos (permanentes ou temporários) formados por esses atores – que representam interesses diversos, modus vivendi e modus operandi diversos. Por isso é tão dinâmico e tão mais potencialmente democrático.
É sabido que as redes de informação – que antes estavam confinadas à proximidade física – agora ficaram globais e intermitentes por conta da Internet. A Grande Rede é, no fundo, uma mega arquitetura mutante, pseudo-desorganizada de computadores, notebooks, hand-helds, celulares, smart-phones, TVs e demais devices com acesso à Rede. O mundo do IP determinará o novo padrão das trocas entre os humanos e suas empresas, seja das trocas de informação e recursos, seja das transações mesmo. Aumentam-se assim as possibilidades por se aumentar a instantaneidade e a riqueza informacional. Pesquisar, checar, informar, ofertar, requisitar e comparar são tarefas mais fáceis, mais possíveis a cada um.
A Informação é o recurso básico dessa nova Economia que transforma tudo em informação – de produtos e conhecimento à capital financeiro, que migra a todo segundo de transferência eletrônica a transferência eletrônica em formato de informação. Tudo que pode ser transformado em bit pode ser considerado informação.
Esse fluxo infinito de informações tem valor – valores diferentes para agentes econômicos diferentes em momentos e ocasiões diferentes. A informação de valor a um agente é aquela capaz de ser processada, de ser entendida, tratada, trocada e armazenada. Esse processo é feito pelas diversas mídias disponíveis (PCs, TVs, Celulares, Smart-Phones, etc), desde que estes estejam conectados à Rede. A natureza e variedade desses devices somente aumentarão com o tempo. Tudo que puder estar online estará. Relógios, roupas, óculos, eletro-domésticos, eletro-eletrônicos… tudo poderá trocar informação, via rede, com os outros devices servindo a outros atores.
Nossa leitura é que nós humanos – aparentemente fornecedores e usuários dessas informações – agentes de interação pontual com a Rede seremos, cada vez mais, como parte integrante online desta Rede.
A revolução digital, principalmente a convergente, mobile/wireless, está se permeando entre nós, guiada por uma explosão de novas diretrizes e tecnologias que foram, uma vez, o mundo da ficção científica e de seus heróis. Os telefones celulares, os palm-tops, handhelds, laptops e as redes sem fios fazem a Internet virtualmente acessível em qualquer lugar, a qualquer momento. Hoje isso já é possível, mas amanhã teremos a Web realmente transparente, praticamente uma utility, perceptível somente quando em falta, como já ocorre com a energia elétrica e o gás.
Neste momento, quando tudo estiver online, cada ser humano será um nó ativo no fluxo online e instantâneo de informações. Por este nó de rede passarão os impulsos informacionais. É mais ou menos como se cada Ser Humano fosse um elo na arquitetura da mega rede de informações, assim como os computadores já o são. Ou seja, como se cada Humano fosse, em si, também mídia para essas informações, uma vez que a produz, transforma, trata, armazena, dissemina e troca.
Esse novo Ser Humano digital – o Homus Informatione – terá acesso instantaneamente à informação, captando-a, traduzindo-a, disseminando-a, mas principalmente, criando novas informações, gerando conhecimento, deixando suas pegadas, tornando-se, ele próprio, em informação. Analogamente, é como se cada ser humano, nesta rede de informações fosse similar a um poste de energia elétrica na rede de distribuição e gerenciamento de energia. E será o usuário 2.0 o artífice desta evolução, porque também será o consumidor 2.0, o acionista 2.0, o funcionário 2.0, o ex-funcionário 2.0, o ongueiro 2.0, etc.
Sem dúvida alguma estamos migrando para essa realidade. E quando isso ocorrer, toda uma nova Economia, novos mercados com novos valores e práticas brotarão. Muitos dos que hoje dominam morrerão e terão cumprido seu papel de ponte tecnológica. Alguns sobreviverão, inúmeros nascerão. Vale lembrar, porém, que, atualmente, a digitalização é uma grandeza ofertada somente a poucas pessoas no mundo – algo exclusivo das classes e países mais ricos. A inclusão digital é um imperativo para que essa nova Economia – mais transparente, pulsante e democrática – cresça, eliminando os vícios de concentração e exclusão daquela oriunda da lógica agro-industrial. Estamos em momento real de transição e é nesses momentos que se definem os futuros possíveis da evolução humana. Que futuro queremos? Que Economia queremos? Que lógica política queremos? Por isso tenho dito – Tecnologias Sociais – em conjunto com educação e estímulo à auto-educação – são o investimento de base mais importante para o sucesso desse novo milênio.